quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Resenha: "Souvenir" - Therese Fowler

Título: “Souvenir”
Autora: Therese Fowler
Editora: Suma de Letras
Nº de páginas: 384
Nota: 7,5
Sinopse: Em Souvenir, Carson McKay e Meg Powell são adolescentes loucos um pelo outro até que, aos 21 anos, ela anuncia que vai se casar com outro homem. Carson, atordoado, mergulha na música para afogar suas mágoas, o que acabará por fazer dele um grande astro do rock. Meg se entrega ao papel de esposa, mãe e dona de casa para o homem que, secretamente, salvou sua família da ruína. Duas décadas se passam até que as lembranças da juventude vêm bater com força à porta dos dois.

Divididos em 5 partes, “Souvenir” é uma narrativa da vida de Meg Powell, Carson McKay e seu relacionamento interrompido.
Explicarei a história: a família de Meg tinha uma fazenda criadora de cavalos puro-sangue em Ocala, na Flórida. Porém, ao longo do tempo as dividas foram surgindo e os pais de Meg não podiam mais pagar pelos gastos da fazenda, não podiam nem – às vezes – comprar roupas para as filhas. Sendo a irmã mais velha, Meg sempre ajudou sua mãe em casa, trabalhando e entregando o dinheiro a ela, para que pudessem se sustentar. Foi então que em um dos empregos de Meg, ela conheceu Brian – um carinha metido, cheio da grana – com intenções de casar com ela. Mas, Meg tinha um verdadeiro amor. Não uma paixonite adolescente como pensavam todos. Ela tinha a Carson. E para ela isso bastava. Ah, antes de Brian aparecer na vida de Meg, ela e Carson eram felizes. Dois amantes da vida, aproveitando cada momento possível, rindo, namorando, vivendo. Mas aquilo não poderia ficar daquele jeito. Foi então que – sabendo da divida dos pais de Meg para o banco do pai de Brian – ele pediu ela em casamento, com a proposta de que os dois combinavam muito e que a divida de seus pais ficariam quitadas e blá-blá-blá. Meg não poderia deixar de negar essa oportunidade de ajudar os pais, mas pensou em Carson – que trabalhara extra para conseguir comprar uma aliança de casamento para Meg – seu verdadeiro amor, que tanto a amava e nem sabia o que Meg estava para fazer. Ela disse sim. Disse sim para um futuro que não era o dela. Meg casou-se, Carson magoou-se
Como sempre, os corações ficaram partidos de ambos os lados, mas isso não impediu que cada um vivesse sua vida. Fizesse seu próprio futuro. Meg se casou e virou uma obstetra e tinha uma filha e um marido; e mais uma casa gigante e dinheiro abundante. Carson estava namorando uma surfistinha campeã de 22 anos – enquanto ele barrava os 40. Pode não ter impedido, mas Meg e Carson um ainda pensava no outro. Cada vez mais sentindo o desejo de ter o outro de volta em seus braços. Mas agora eles tinham uma vida.
Até que em um dia, tudo muda. Os dois têm suas vidas cruzadas de novo – não que ela não soubesse do noivado recente de Carson com Val, visto no jornal local de Ocala – numa hora não muito agradável pra os dois. Ele estava vendo seu terno de casamento, junto com Val e seu pai, James. Ela foi até a loja para buscar os ternos de Brian – já que ele era ocupado demais com a vida nos negócios e o golf. Fora tudo mudado momentâneo, mas Meg sentiu que naquele momento não tiraria Carson da cabeça, e ele a mesma coisa.
Mas… Meg estava com um problema. Ela tinha a doença de Lou Gehrig – ou ELA – uma doença neurodegenerativa fatal, que matava a pessoa aos poucos, paralisando todos os seus movimentos, até o ultimo suspiro. Mas Meg estava só no começo da doença, e ainda tinha algum tempo – mesmo ele sendo indeterminado. Como se não bastasse, sua filha Savannah – cuja relação das duas seja uma tremenda zica – começou a se envolver com um homem de vinte e tantos anos, mentiroso, que só queria o dinheiro da família de Savannah e alguma curtição momentânea com uma garota de 16 anos.
Voltando ao caminho de Carson e Meg, os dois passariam mais momentos juntos, mais palavras inexpressíveis, mais amor. Meg precisava de Carson, não só por causa da ELA – que assim que diagnosticada ele foi o primeiro, a saber, tirando a sócia de Meg e os médicos – mas porque ela não queria mais sentir sofrer.
Assim como ela, ele precisava dela por perto. A dona de seu coração era ela. Não seria Val quem conheceria ele melhor do que ele mesmo.
Algumas coisas nós ganhamos, algumas nós perdemos. E o livro, deu a entender que não importa o quão louco seja, mas faça, não desista, porque como Meg, a vida poderia mudar em questão de dias – literalmente.
Um livro bom – tirando algumas partes… Como posso ser sutil? Com muitos detalhes? É, com muitos detalhes, o livro é uma boa pedida.

Por: Amanda.


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